24.12.09

Muitos presentes


Um Feliz Natal!!!!
E um Papai Noel generoso para todos...
huahauhauahuahau
Quer dizer...!!!
cof cof (risos irônicos)








Vocês se comportaram este ano????
Hã????? O que me dizem?
Se comportaram direitinho?
Fizeram a lição de casa, lavaram atrás da orelha?
E você chapeuzinho vermelho?
O que tem feito???
Oh Good!! Como sou besta!
kkkkkkkkkkk



Pensamento do dia: "Oh! O que terá para ceia?!"
Música do dia: (oh! não, não, não é um jingle)
É Mutantes!!!! huahauhau
Sí! porque estoy justo bailando para todos aquí! kkkkkkk
E viva las brujas!
Oh Dios, isto era para ser natal e não halloween! huahauhaua
(risos, muitos risos) Que seja!




** E o que não sai da boca: "El Justiciero cha, cha, cha… Que otra cosa puedo dar"

Dias perfeitos

"Sim, eu canto a vontade, canto o teu despertar e abraçando a saudade, canto o tempo a passar"


Aqui, falo sobre quem já vai hoje e só volta depois. Dias bem longos foram deixados em minhas mãos, assim como o gosto, os rastros de saliva pelo corpo, os cheiros, as fotos, os arranhões, a sensação do toque dos dedos, da boca, de uma pele na outra, foi deixado também, uma ponta de saudade, mesmo que não queiras. Mesmo que não queiras, pensas em mim.

23.12.09

Tempos Modernos ou Mentiras sinceras me interessam

Pois é, engraçado né?! Estes tempos! Tempos modernos. Tempos de muitos passos, muitas buzinas, muito asfalto. Tempos de pessoas que olham mais relógios que olhos. Tempos de celulares e computadores. Coisas modernas, coisas cheias de botõeszinhos, em que você pode falar com pessoas a quilômetros de distância. Todos ludibriados por conseguirem falar com pessoas tão distantes, mal percebem que perderam a capacidade de falar com quem está ao lado. São os tempos modernos. Muita tecnologia de ponta ao alcance de suas mãos, mas a sua pele, a sua pele já deixou de se arrepiar faz tempo. Tempos modernos! Tempos de pessoas que olham para frente, mas não olham pros lados. Cada um com suas "tapas", umas de florzinhas, outras da Hello Kitty... huahauahua! (imagine) Gente que perde pôr do sol, gente que perde a luz da lua, gente que prefere luminescente.
Aiai! Engraçado, não é?! Porque sentir saudade de alguém se você viveu anos e anos bem sem ela? Não tem lógica, não faz sentido, não é mesmo? Porque olhar o sol hoje se você passou dias sem vê-lo. Porque procurar um amor se você pode viver muito bem sem ele? Não tem lógica! Não é mesmo.
(risos soltos) Tempos modernos! Como é fácil se apaixonar por telas de computador hoje em dia. Como é fácil amar hoje em dia, amores frágeis, amores brutos, amores doentes, amores. Tão rápidos de ganhar quanto de perder, tão curtos, tão corruptos. Passa e rasga quem o sente. Ilusão, mentiras, o maior amor do mundo nas pontinhas dos dedos em teclas e botões. Gente estranha! Gente que casa querendo separar, gente que bate dizendo amar, gente que ama dizendo odiar, gente que odeia dizendo amar, gente bruta, gente educada, gente hipócrita, gente vazia, gente, gente, gente. Muita gente, poucas pessoas.
Tantas palavras que só ganham força quando vira palavrão. Tantos sentimentos que só tem valor quando se perde. Tantas atitudes que passam despercebidas no meio de tanta gente distraída. Tantas palavras, tantas palavras esquecidas. E outras, que nem deviam ser pronunciadas, deviam ser só experimentadas e aproveitadas, agora ganhando nomes, e cada nome que se perde até a vontade da sensação. Uma pena! Uma pena! Perdemos a capacidade de definir aquilo que deve nomear e aquilo que se deve apenas sentir. Perdemos a capacidade de falar.
Confusão! Estamos todos perdidos. Estamos todos mendigando por aí, um pedaço de chão e se não for pedir muito, um pouco iluminação.
Todos na onda do Cazuza, em que "raspas e restos interessam", assim como "mentiras sinceras". huahuahauhauahua Viramos os próprios ratos mergulhados em piscinas, mendigando farelos. "Com nossas metralhadoras cheias de mágoas, cansados de correr na direção contrária sem pódio de chegada ou beijo de namorada.”
Huahuahauhauahua. Sim, vocês estão certos, estou a beber e ouvir Cazuza. Ele é realmente incrível! Mas ainda que o escute e suas palavras entrem em meus ouvidos, ainda não consigo me convencer. Talvez seja porque, outra voz sai da minha cabeça e esta é de Shakespeare, gritando em meus ouvidos:
"construiria uma cabana de salgueiro à vossa porta e chamaria por vosso nome. Escreveria sonetos de louvor a Olívia e os cantaria nas horas mortas da noite. Vosso nome soaria por entre as colinas e eu faria o Eco, esse tagarela do espaço, repetir: Olívia, Olívia. Oh! Não poderíeis descansar entre os elementos da terra e do ar, mas teríeis piedade de mim.”

E depois disso tudo eu penso: Eu só quero isso!
Como? O que? O que eu quero?
huahauahua
Eu não quero nada para mim!

E para você que achou que aí vinha um clip do Cazuza, engano seu!

21.12.09

Não, isto não é um post. É uma vontade imensa de dançar!

Como? Eu sou contraditória?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas é claro que sim!!!
Há várias de mim por aqui, me habitando!
Dançando em mim mesma.
Oh! Baby, dance comigo!




"Venha, venha, venha para meu mundo"

20.12.09

Direções trocadas

Sol! Hoje fez-se 34° de puro calor. Certo momento até se pensa que talvez, toda sua porção água já evaporou, viramos fumaça, viramos nuvem e com fé em Deus viraremos chuva em algum outro momento. O que sobrou... outros líquidos e fluidos, estes poucos durarão caso não caia logo a noite. E o sólido, este durará sim, mas seco, enrugado e desidratado, caso não chova e reponha nossos corpos de nós mesmos. Nós, sentados no meio fio, bebendo de nossas próprias almas... (Riso de gente louca) Isso que é auto-conhecimento.
E não adianta me pergunta se eu bati a cabeça hoje, não bati. Nem se eu bebi, sim eu bebi, mas não o suficiente, isso não vem ao caso. Não preciso destes meios para falar algumas loucuras. Isso me é intrínseco.
E hoje me deu uma vontade de falar sobre auto-conhecimento. Você se conhece? Eu? Eu me descubro todos os dias. E não só dos lençóis da minha cama, mas também, das coisas que vejo e faço. Creio que auto-conhecimento seja construção e desconstrução também, porque não? Acredito que todos os dias temos uma nova chance, uma nova oportunidade de se construir como pessoa, como ser humano.
Como se todas as nossas escolhas fosse montando, como um LEGO, aquilo que somos hoje e o que seremos amanhã. Não que a gente não possa tirar alguma peça, colocar outra, modificar alguma coisa. Sempre podemos mudar alguma coisa, mas a estrutura é a mesma. São nossos conceitos inabaláveis, a nossa moral, a nossa dignidade, a nossa história.
A nossa história! Houve uma época que desejei esquecer certas escolhas da minha história. Me imaginei dentro do filme "O brilho eterno de uma mente sem lembranças", em que eu pudesse ser colocada em uma máquina e esta sai apagando da minha memória todas as lembranças que eu tivesse selecionado anteriormente para sumir da minha história. huahauhau Muito louco isso.
Mas depois descobri que melhor seria ficar com elas e levar proveito disto. Afinal de contas, foram elas que me fizeram o que eu sou hoje. Bem melhor do que ontem, bem pior do que serei amanhã. Sim, ainda estou me construindo. Aprendendo com o que estou vivendo. Aprendendo muito, mesmo! Mas, ainda assim, continuo a mesma, a mesma Sam. Aquela que quase sempre se mela ao tomar sorvete, aquela que gosta de café, palavras e filmes. Aquela que nunca conseguiu viver pela metade. Se aperfeiçoando neste jogo incrível que é viver.
Creio que o passado tem uma ligação forte com o futuro, creio que sempre colheremos no futuro o que plantamos no passado. Mas acredito ainda mais que podemos começar a plantar outras sementes sempre que quiser-mos e mudar nossa colheita. Mudar as estradas, os caminhos, os afetos, as estrelas.
Mudar... sem se perder, é claro!
Mas enfimmm, como dizia Caio F.,: “escrevendo, eu falo pra caralho, não é?” .
huahauhauhuahauhauahua
Chega por hoje. beijossssssssssssss
E fica aí uma música linda, com imagens de um dos filmes mais brilhantes que já assisti: "O brilho eterno de uma mente sem lembranças"


17.12.09

Feliz

Depois de semanas sem meu computador em casa, por motivos técnicos (sim, ele quebrou), eu só posso dizer que estou muito, muuuuuito feliz!!!!! Olha o tamanho do meu riso!!!
Ahhh! E graças a Deus que posso dizer que este riso não é só por isso!

PISTA:

6.12.09

O meu coração é o sol

Bicho sozinho, bicho do mato, bicho selvagem é o que sou. Daqueles que correm quando farejam perigo, daqueles que se entocam, que se escondem fugindo de olhares fotográficos. Mas, bicho solto, que corre com vento, que se entrega ao mundo nos passos do tempo. Daqueles que dormem embaixo de árvores e cheiram a fragrância da natureza viva em suas veias. Vivendo organicamente, intuitivamente, passo a passo apenas por instinto.
Mas... acordo na segunda feira e entre escovar os dentes e os cabelos, meu espelho corrompe minha imagem selvagem, perdida no asfalto dos dias anteriores. Instinto perdido, não sei mas o que é perigo, me escondendo todo tempo. Bicho do mato, desconfiado, olhando para todos os lados, todos os ângulos e argumentos.
Mas um passarinho me disse "o encontro vem não por meio daqueles que nos tornam tão ou mais selvagens, mas, dos que nos aquietam e amansam, assim mesmo, em nossa forma mais primitiva".

Nem domesticar, nem disciplinar, apenas me embale!

5.12.09

Clave de Sol


Oh! Tem de Mim
Pois vai
O Sol que já foste meu
E agora, já pôs
Fervendo o mar em Sí menor
Acordando a lua em Dó Maior
*
Acordes lua
Acordes
Pra que lhe serve o sono?
não dormes, só vira e vira
Em sua cama bordada de das
Vem a Mim, nem que por um semibreve instante
*
z renascer o brilho perdido de Mim
Do Sol que partiu, sem ao menos me dar
Uma semimínima chance
Quantos tempos esperarei?
Quantos pentagramas viverei... sem tí?

Ou então dormes
Dormes em sono profundo
Quem sabe até em fermata
E assim, logo voltará o Sol
A iluminar meus compassos
E meus passos de fusas por aí

z de Mim, em
Paixão, tumulto, barulho
Explosão, z Mi virar
E nascer em melodia
E notas espalhadas pelo chão

minto
Só Fome z Isso; Só fome, insisto
Fome de te em Mim
E só assim, e só em Mim Sinto
Mí Ré Fázer, enfim

De luz
De , de cá, bem perto
De certo
Fá Lá de Mim, por aí
Por Lá, onde Mi Fáz bemol

Espero ansiosa
Minha grade, minha clave de Sol!
***
Sam


Sim
, foi hoje o meu primeiro concerto! ^^
Feliz! Beijos e beijos

(O vídeo, não gente, não sou eu! hehe
Mas quem sabe um dia, hem!?)
Adoro! Ela cai mas não perde a pose! hehe


4.12.09

Murmúrios úmidos

Toco a tua boca. Com um dedo, toco a borda da tua boca, desenhando-a como se saísse da minha mão, como se a tua boca se entreabrisse pela primeira vez, e basta-me fechar os olhos para tudo desfazer e começar de novo, faço nascer outra vez a boca que desejo, a boca que a minha mão define e desenha na tua cara, uma boca escolhida entre todas as bocas, escolhida por mim com soberana liberdade para desenhá-la com a minha mão na tua cara e que, por um acaso que não procuro compreender, coincide exatamente com a tua boca, que sorri por baixo da que a minha mão te desenha. Olhas-me, de perto me olhas, cada vez mais de perto, e então brincamos aos ciclopes, olhando-nos cada vez mais de perto. Os olhos agigantam-se, aproximam-se entre si, sobrepõem-se, e os ciclopes olham-se, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam sem vontade, mordendo-se com os lábios, quase não apoiando a língua nos dentes, brincando nos seus espaços onde um ar pesado vai e vem com um perfume velho e um silêncio. Então as minhas mãos tentam fundir-se no teu cabelo, acariciar lentamente as profundezas do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de uma fragrância obscura. E se nos mordemos a dor é doce, e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo do fôlego, essa morte instantânea é bela. E há apenas uma saliva e apenas um sabor a fruta madura, e eu sinto-te tremer em mim como a lua na água.
Julio Cortázar, O Jogo da Amarelinha

Porque, as vezes, tudo que se precisa é de um beijo!

2.12.09

Sendo vista

Hoje eu li isso aí na rua. De início ri, depois fechei os olhos para respirar o amor. Fiquei a pensar na veracidade da frase. Incrível pensamento, sempre me fascinei pela capacidade do amor alterar e definir nossas vidas. Foi Shakespeare quem disse "o amor é cego", hoje sei que isso é verdade. Pessoalmente, acho que nunca experimentei plenamente um amor, mas acho que ele deve ter experimentado. Mesmo assim, o amor sempre foi um sentimento importante na minha vida. Sempre amei profundamente, sempre desejei um amor compartilhado. Mas acabei achando por fim, que sempre li demais e que quando os livros se fecham... nada daquilo existe!
Meus tempos não permitem amores profundos, meus tempos não permanecem, apenas ficam, apenas passam. E de tempos em tempos vem um querendo ensinar o que é amar, como se eu não soubesse. Vem dizendo que amar é bonito e quem confunde amor com dor é mal amado. Mal sabe que é justamente esse o problema, é justamente esta a questão abordada, amar não dói, o que dói é falta dele. O que dói é amar sozinho, é amar sem ser correspondido, amaldiçoados pelos amados, mal amados, rejeitados, feridos, enganados, traídos e apunhala-dos, deficiente sem direito a estacionamento livre. O que dói é saber que está se perdendo por medo.
Eu mesma me perco quase todos os dias. Alguns até me confundem, outros descobrem que não sou eu que me apresento. (risos) Eu e meu pequeno casulo, minha querida muralha. Meus soldadinhos de chumbo, minhas navalhas.
As vezes, desejo até ser aproveitada por fora, como quem se contenta com a cobertura. As vezes imploro para que não me veja, para que não me enxergue, para que não entre, pouco menos enfie suas unhas dentro de mim. Esquecer o que penso, ou acho, aproveitar mais o momento. Não por eu querer um relacionamento superficial, longe disto, mas por estar cansada de falar, por estar demasiada aflita ao me abrir. Me abrir, me entregar são coisas tão perigosas, deixa a gente exposto a injúrias diversas. Mas no fundo, tudo perde a cor assim, tudo morna.
E deve ser justamente por isso que as vezes desejo o oposto, desejo que me leia, que me enxergue, que me veja, que descubra que não sou tão fria assim. Que no meio de tanto bagulho guardado no peito, ainda existe algo que pulsa vivo. Enxergue que a pausa não é do "não afeto" e sim da desconfiança do merecimento. Descubra que existe um caminho para diminuir o espaço do abraço. Descubra que a verdade não está nos olhos que temem ser descobertos em vacilo, e sim nos beijos que são desejos relatados.
Que culpa tenho de que meu corpo é de mais fácil acesso que minha mente.?! Que culpa tenho ser gata escaldada?! Que culpa tenho?! Ser vista ou ser descartada. Nenhuma delas tem fim na união.
Que culpa tens?! Nenhuma! Nenhuma!
Alias, foi Shakespeare que disse, também: "Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor."


Mas no fundinho confesso, "acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus”. Adoro essa frase.

*****

A quem ele enxerga
Sou eu ou a minha imagem?
Sou eu ou a minha margem?
A casca ou a polpa?
A pele ou o poro?
A mosca ou a sopa?
O que sou ou que mostro?
A velha ou a nova?
Quem sabe a moça!
Quem sabe a morta?
A morte?
Azar ou sorte
O que eu mostro?
O que eu não mostro?
Cadê o espelho?
Cadê o abraço e o beijo?
Ele tem toda razão
E então
Ponto

FALANDO EM AMOR:

Aí vai duas definições que adoro:


"- Então Charlie Brown o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
...acho que isso é amor"



(e a mais linda do filme mais perfeito de todos)

1.12.09

Grão

"Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão" Gil


Enfim, lembrei até de uma frase de Chico:
E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer. A memória é uma vasta ferida“.

Mas para os que querem recordar, aí vai uma brecha: fechadura
*****
E falando em Chico E em amor E em dor, só um coisa vem em minha cabeça.
É abril e é despedaçado (e não só por isso).