29.1.10

Que droga você consome?

Me desesperei! Não, não, não! Mãe, cadê meu travesseiro? Afe! Esqueci, ela estava viajando. Eu, sozinha em casa, à noite, já não era algo de se confiar, eu sozinha à noite sem meu travesseiro... o mundo devia está preparada para alguma catástrofe de proporções megalomaníacas.
Meu travesseiro (bico), não durmo sem meu travesseiro de abraçar, não durmo sem agarrar ele ou ele me agarrar (nunca se sabe). Nem consigo fechar os olhos, quanto mas cair em sono profundo. Imagine, ter que passar a noite em branco por falta de um travesseiro. Imagine!
Imaginei, um friozinho subiu minha coluna, um agoniazinha em meu estômago. Tá, vocês devem está me achando louca por ficar tão irremediavelmente desesperada só porque minha mãe decidiu mandar minha almofada de abraçar para lavandeira sem me consultar em um dia que não vai estar para me ver rolando na cama ou aporrinhando ela a noite toda. (ela não viajou, ela fugiu) Vocês estão certos, eu também estou achando isso. Mas o que eu posso fazer? Isso não é racional é como instinto animal, meu instinto é abraçar almofadas (hihi - ridículo), é minha necessidade fisiológica, é meu vício.
Vício, temos tantos vícios. É um vício escrever aqui (e é perigoso também), é um vício comer chocolate, é um vício apertar botões, é um vício o sexo, é um vício estalar dedos, é um vício lamber a embalagem metálica do danette, é um vício enfiar a mão em saco de grãos, é um vício comer caqui, é um vício passar os dedos nos cabelos, é um vício ler, é um vício pensar...
Hum! Falando nisso! Em um pouco mais de duas semanas eu li quatro livros, acabei com metade de uma barra de chocolate inteira (daquelas grandes que compra para fazer fundi) além de comer compulsivamente outras bobagens, ando assistindo dois à três filmes ao mesmo tempo e acabo de descobrir que vou passar a noite inteira rolando sem meu Sr. fofo. Será que estou virando uma compulsiva, obsessiva, neurótica?
Afe! Só me faltava essa. Andei lendo um pouco sobre isso. Claro, quando a possibilidade veio em minha cabeça eu tive que dá um basta e esclarecer as coisas (para mim mesma), não pude deixá-la boiando por lá. Imagina só se eu tivesse que ficar pensando compulsivamente se eu sou ou não compulsiva. huahauhauahauhau
Ok! Eu li isso aí: "As compulsões, comportamentos compulsivos ou aditivos são hábitos aprendidos e seguidos por alguma gratificação emocional, normalmente um alívio de ansiedade e/ou angústia. São hábitos mal adaptativos que já foram executados inúmeras vezes e acontecem quase automaticamente."
Será? Será que eu estou remendando alguma coisa por aqui? Será que virei uma espécie de colcha de chita? hummmm... Será? (vou ter que pensar compulsivamente sobre isso).
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Por vias das dúvidas, estou indo para cama com meu gato.


beijos beijos beijos


Que droga você consome? TV ou heroína?
Está aí um filme extremamente real. Um filme que me atingiu, com certeza, como poucos. A forma como o filme expressa por meio de atitudes dos pesonagens a mente deles, é realmente incrível.
Indico e indico mesmo! Assistam.
Ah! E não deixem de ouvir com atenção a trilha sonora... sinceramente... maravilhosa!

4 comentários:

Unknown disse...

...
-Este filme também muito me tocou, principalmente a trilha sonora...

Ramon de Alencar disse...

...
-Este filme também muito me tocou, principalmente a trilha sonora...

Sam Poulain disse...

HIhi!
Que estranho!
Os dois escreveram igualzinho.
hihi

Anônimo disse...

"Requiem For a Dream" é um dos meus filmes preferidos no mundo inteiro. Poderoso, intenso, impossível de esquecer. É uma história emocionante sobre sonhos destruídos pelo vício de drogas, capaz de proporcionar momentos de epifania até mesmo para os que nunca usaram drogas. Todos os atores são maravilhosos e nos fazem torcer por seus personagens enquanto eles se destroem e caminham na beira do abismo. O baque é o final trágico dos sonhos de cada personagem.